Rio de Janeiro, Brasil | UFRJ
Inácio De Nonno é doutor em Música pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), onde concluiu Tese baseada na obra vocal de César Guerra-Peixe. Mestre suma cum laude pela UFRJ, Professor nas classes de Canto e Dicção da Escola de Música da UFRJ, onde foi Chefe do Departamento Vocal por dois mandatos eletivos. Foi professor nos Seminários de Música Pró-Arte-RJ e na Escola de Artes Pró-Música, em Campinas-SP. Prêmio Especial para a Canção Brasileira no XII Concurso Internacional de Canto do Rio de Janeiro, do repertório de Inácio De Nonno constam mais de 30 primeiras audições mundiais de peças e óperas especificamente para ele escritas, incluindo autores como Guerra-Peixe, Ronaldo Miranda, J. Guilherme Ripper, Ernani Aguiar, Cirlei de Hollanda, Oswaldo Lacerda entre muitos outros. No repertório sinfônico vem se apresentando por todo o país como solista na 9ª Sinfonia de Beethoven, Carmina Burana de Carl Orff, Messias de Hendel, Ein Deutches Requiem de Brahms, Requiem de Fauré e de Mozart, Stabat Mater de Rossini, Die Schöpfung de Haydn e inúmeras cantatas de Bach, onde há barítono solista. Participante de Festivais Internacionais de Música, como professor, em Brasília, Juiz de Fora, João Pessoa, Recife, Campos, Petrópolis e Londrina, e no Baroque Music Eras of the Americas EUA, Inácio foi por 10 anos preparador musical do Projeto Ópera na UFRJ. Tem participação em 26 CDs gravados, todos dedicados ao repertório brasileiro, desde restaurações do material colonial pesquisado em Irmandades de Minas Gerais, até os compositores contemporâneos mais vanguardistas. O CD da ópera Colombo, de Carlos Gomes, onde Inácio De Nonno interpreta o papel título, ganhou o prêmio da APCA e o prêmio Sharp de 1998. Seu repertório enfatiza ainda, a música antiga, o lied alemão, com destaque para os ciclos de canções de Schubert, a canção francesa, onde aborda especialmente os compositores Ravel, Fauré e Poulenc. E a ópera, em que conta hoje com 38 papéis efetivamente apresentados em público, entre os quais sucessos como o Fígaro de O Barbeiro de Sevilha (Rossini) e Bodas de Figaro (Mozart); Enéas em Dido e Enéas (Purcell); Enrico em Il Campanello (Donizetti); Marcello em La Boèhme (Puccini); Silvio e Beppe em I Pagliacci (Leoncavallo); Mamma Aghata em Vivva la Mamma (Donizetti); Germont em La Traviata (Verdi); Renato , em Un Ballo in Maschera, Amonasro em Aida (Verdi); General Carabaña em Magdalena, Corisco em A menina das nuvens (Villa-Lobos) e o papel título da ópera Rigoletto (Verdi). Inácio vem se dedicando também à direção cênica, tendo dirigido as óperas Bastien e Bastienne de Mozart, Pimpinone, de Telemann, e La Serva Padrona de Pergolesi. Participou ainda, como diretor artístico das séries musicais – Serestas e Seresteiros – no Centro Cultural Banco do Brasil e – Canto do Mundo com duas edições anuais, uma dedicada ao repertório europeu e outra, às Américas. No biênio 2009/2010, Inácio De Nonno compõe a comissão julgadora dos trabalhos, na área de música, que se candidatam a apresentação na 61ª/62ª reunião da Sociedade Brasileira para progresso da Ciência (SBPC). No ano de 2010 participou também da Comissão Julgadora dos trabalhos de Iniciação Científica, na área de Artes, junto à Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Inácio De Nonno é vice-decano da Liga de Professores Católicos da Escola de Música da UFRJ e membro da Academia Fides et Ratio, entidade de apoio científico e cultural à Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro.